Ao longo dos meus 17 anos de experiência de vida, criei uma metáfora — e metáfora entendemos como uma comparação sem uso conectivo — uma metáfora complexa e de sentido figurado.
A minha metáfora se consiste em um jardim extenso, com uma única planta no meio desta imensidão de terra. Existe também as árvores, umas baixas e cheias de frutos e outras esguias e secas. O solo terá relevos, talvez até depressões profundas, e algumas vezes será uma planície sem desnível ou declive. O céu dependerá de cada dia; em alguns dias, eles estará nublado, já em outros estarão completamente mesclados de rosa com azul, mas, meu amigo, vai ter dias que o céu estará escuro e pronto para surgir raios luminosos que irão cortar o céu acinzentado e então — de forma súbita — o estrondo do relâmpago irá te acordar novamente.
Agora imagine comigo:
O jardim nada mais é; que a sua própria vida. As árvores personificam as pessoas à sua volta, umas são tão vazias de si e outras tão cheias de conceitos e bondade. O solo será como a sua linha do tempo, terá altos e baixos, como uma montanha-russa com tempo indeterminado para descer ou subir, por isso meu amigo, o tempo será seu melhor aliado. O céu simboliza o dia-a-dia, uns serão difíceis com rajadas de tristezas e outros serão parciais e calmos.
Mas... e a única planta?
A única planta que se localiza exatamente no meio do jardim, será a sua felicidade. Ela precisa ser cuidada e admirada, e nem os relevos da vida, as tempestades do dia-a-dia e a maldade das pessoas não serão capazes de afetar a sua felicidade. É como um análogo do texto do Paulo Coelho ''O segredo da felicidade'', alterando a frase para a minha metáfora:
''O segredo da felicidade está em olhar todas as maravilhas do mundo, e nunca se esquecer da planta do seu jardim''.